Green peace

sexta-feira, 21 de março de 2014



Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, participará de debate no Instituto Alana sobre consumo sustentável. (©Greenpeace)
Na próxima quinta-feira, dia 27 de março, Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, irá debater consumo sustentável e possíveis soluções para esse desafio, no Instituto Alana junto com Marcelo Sodré, membro do Conselho do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana.
Hoje, a sociedade brasileira se depara com um momento crítico de escolhas: como fomentar a economia sem estimular o consumo desenfreado, que traz sérias consequências tanto para as próprias pessoas como para o meio ambiente? Será abordada durante a conversa a oposição entre a necessidade de mudança de comportamento dos consumidores ou a existência de uma alternativa tecnológica que evitaria mudanças de padrões de consumo.
Para participar do evento basta se inscrever pelo e-mail: vilmara@alana.org.br

Saiba mais: 
Data e horário: 27 de março - a partir de 8h30
Local: Auditório do Instituto Alana - Rua Fradique Coutinho, 50 – 11 andar – Pinheiros – São Paulo

sexta-feira, 14 de março de 2014

Usinas do Madeira terão que refazer estudos


Uma liminar da Justiça Federal de Rondônia determinou que as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau e o Ibama refaçam os estudos sobre as barragens para verificar a influência das usinas nos impactos causados pela cheia que atinge o estado. A Justiça também determinou que os consórcios atendam as necessidades básicas das famílias atingidas, como moradia, alimentação, transporte, saúde e educação.
Na quarta-feira, o rio Madeira atingiu 19,07 metros, 2,39 metros acima da cota de emergência. No mesmo dia, um mês depois que o rio Madeira atingiu a cota de emergência pela primeira vez, a presidente Dilma Rousseff anunciou apoio ao estado de Rondônia para prestar socorro aos atingidos.
Mas não é só Rondônia que está sofrendo com a cheia dos rios. No total, cerca de 20 mil famílias tiveram que deixar suas casas em toda a região Norte. Na Bolívia a situação é ainda mais grave, com 60 mortes e 100 mil cabeças de gado perdidas. E o rio Xingu, onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte, também tem mostrado sinais de elevação acima do esperado pelos moradores.
“Eventos extremos como o que estão acontecendo no rio Madeira devem se tornar cada vez mais frequentes. Com as mudanças climáticas, os padrões de chuva podem ser imprevisíveis. Continuar apostando  num modelo de grandes hidrelétricas na Amazônia representa um grave risco”, disse Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
Inviabilidade econômica de grandes  hidrelétricas
Um artigo recente da Energy Policy, escrito por pesquisadores da Universidade de Oxford (Should we build more large dams? The actual costs of hydropower megaproject development) analisou 245 hidrelétricas construídas em 65 países entre 1934 e 2007 e afirmou que, na maioria dos casos, as grandes usinas hidrelétricas não são viáveis economicamente. Foi concluído que elas ultrapassam os orçamentos, afogam a economia dos países e não entregam os benefícios prometidos.
O estudo apontou que as grandes hidrelétricas em geral sofreram aumento de custo de 96%, em média, e os atrasos foram 44% maiores do que o estimado. Além de fatores técnicos e econômicos, riscos relacionados à segurança das barragens, meio ambiente e sociedade afetam a viabilidade desses projetos.
Mesmo assim, no Brasil, hidrelétricas voltaram a ser vistas como a principal alternativa para suprir a demanda energética da população. Segundo o Plano Decenal de Energia 2013-2022, a previsão é que a demanda por energia cresça 53% nos próximos dez anos no país. E o governo pretende atender metade dessa demanda com hidrelétricas.
Mas, as usinas que estão sendo construídas por aqui são perfeitas para referendar o estudo dos pesquisadores de Oxford. Jirau é apenas um dos exemplos. Orçada em R$ 9 bilhões, seu custo total foi revisto no fim do ano passado para R$ 17, 4 bilhões, quase o dobro do previsto. Além disso, sofre com atraso de quase um ano. A hidrelétrica de Belo Monte segue o mesmo caminho: foi leiloada por R$ 19 bilhões e cerca de dois anos depois, em 2013, já ultrapassava os R$ 30 bilhões.
As grandes hidrelétricas que saíram do papel recentemente no país, como o complexo do rio Madeira e Belo Monte, demonstraram dificuldade de diálogo do governo com as populações atingidas, diversos erros na condução dos projetos e a escalada do orçamento previsto. No rio Tapajós, no Pará, estão previstas sete grandes barragens.
Segundo os autores do estudo, apesar de serem consideradas energias renováveis, as grandes hidrelétricas não são tão limpas quanto parecem. A enorme quantidade de concreto utilizada para a construção é responsável por uma pegada de carbono gigante. Além disso, as áreas de vegetação inundada nos reservatórios produzem gás metano, um poderoso causador do efeito estufa.
O estudo conclui  ainda que grandes hidrelétricas consomem recursos que poderiam ser utilizados de forma mais eficiente. E sugere técnicas de gerenciamento de risco para auxiliar a seleção de alternativas energéticas. “Se tivéssemos seguido esse tipo de processo, teríamos optado por mais eólicas e usinas de biomassa ao invés de construir Belo Monte”, completou Baitelo.
Denúncia na ONU
No dia 10, entidades e lideranças sociais denunciaram o governo brasileiro no Conselho de Direitos Humanos da ONU por violações de direitos indígenas durante a construção de grandes hidrelétricas na Amazônia. Segundo a denúncia, o artigo 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê a consulta aos povos indígenas, não está sendo aplicado pelo Brasil e isso está pondo em risco a sobrevivência da população indígena.

terça-feira, 11 de março de 2014

Aqui estão duas maneiras distintas de responder consumidores preocupados com a destruição das florestas:
Uma delas é adotar um compromisso claro, com metas e prazos ambiciosos para eliminar o desmatamento da cadeia de produção; a outra é manter o status quo e continuar fazendo negócios como sempre, não enfrentando o problema de frente.
Hoje a Mars (produtora de ração para cachorro, chocolate, alimentos e bebidas) assumiu o compromisso de eliminar completamente o desmatamento de seus produtos até o fim de 2015.
Com esta resposta, a empresa se coloca no primeiro grupo. Mas ainda existem as que insistem em ignorar o apelo dos consumidores e manter o foco no chamado greenwash – discurso desgastado, para vender práticas questionáveis como sustentáveis.
As pessoas não querem comprar produtos  que causem desmatamento e extinção de animais. Mas a transformação de todo um segmento ou indústria só acontece quando toda essa gente consegue demandar uma postura diferente. A Mars agora faz parte de um grupo de empresas compromissadas a limpar suas cadeias de fornecedores. Entre elas estão Nestlé, Unilever, L’Oreal, Ferrero e outras. Confira a lista completa aqui.
Este anúncio deveria também servir como mais um alerta para a Procter & Gamble.
Desde que revelamos como a P&G compra óleo de palma proveniente de desmatamento nas florestas da Indonésia, os executivos da empresa não ofereceram solução alguma. Pior, eles insistem que são ‘comprometidos’ com práticas sustentáveis. E a cada nova empresa que assume compromisso público com uma política de fato compatível com a realidade atual, a situação e as políticas que a P&G chama de sustentáveis ficam cada vez mais constrangedoras.
Hoje pela manhã, ativistas abriram um banner gigante em uma plantação da Musim Mas – empresa fornecedora da P&G e envolvida em casos de crimes ambientais. Isso passa longe de sustentabilidade – pelo menos para o meio milhão de pessoas que exigem produtos livres de desmatamento nas prateleiras dos supermercados.
O que a P&G precisa fazer?
P&G deve seguir o mesmo caminho das empresas (Nestlé, Unilever, Ferrero, L’Oreal e agora a Mars)  que assumiram um compromisso público para implementar uma política interna que elimine o desmatamento de suas cadeias produtivas.  Essas empresas reconheceram que apenas a certificação RSPO (Roundtable on Sustainable Palm Oil) não é suficiente para barrar a entrada de óleo de palma sujo em suas cadeias produtivas, e por isso foram além.
Está na hora da P&G dar um passo a mais e parar de fazer seus consumidores cúmplices da destruição florestal e da extinção de animais raros e ameaçados como o tigre-de-sumatra. Diga para a P&G que você quer que produtos como o Head & Shoulders sejam livres de desmatamento.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Novo relatório da IEA (Agência Internacional de Energia) mostra que já é possível ter elevadas porcentagens de energia eólica e solar – contribuindo com até mais de 30% da produção de eletricidade de um país – sem problemas de segurança energética e sem custos elevados. Hoje, a participação destas fontes na matriz brasileira não chega a 1%,  no entanto, o cenário [R]evolução Energética prevê 40% para 2050.
A energia eólica e a solar fotovoltaica são cruciais para atender as futuras demandas de energia sem ter que usar fontes sujas e poluentes como combustíveis fósseis. O uso dessas duas fontes renováveis cresceu amplamente nos últimos anos e a expectativa é a de que essa tendência continue por décadas.
A novidade do estudo é que este desmistifica o medo em relação às elevadas participações de energias renováveis intermitentes, assim chamadas porque não geram energia o tempo todo uma vez que dependem de fatores como o sol e o vento.
O relatório mostra que integrar os primeiros 5% a 10% de geração intermitente não coloca desafios técnicos e econômicos desde que existam três condições: não estarem geograficamente concentradas, possuir boa previsibilidade do funcionamento das fontes e estabilização do grid. Já para ir além de 30% de participação, é necessário alterar o sistema elétrico e quanto mais estável este é menos alterações serão necessárias.
Em países como Brasil, Índia e China , a energia eólica e a solar podem ser soluções economicamente viáveis para incrementar o aumento de demanda por energia. A integração da atual rede de eletricidade com essas fontes intermitentes pode, e deve, ser uma prioridade. “As economias emergentes têm uma oportunidade diante delas. Elas podem dar um salto no século XXI e serem beneficiadas”, afirmou Maria van der Hoeven, diretora executiva da IEA.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Depois de serem chamados publicamente de "tudo que não presta", uma comitiva de quarenta indígenas Guarani, Guarani-Kaiowá e Terena, além de representantes quilombolas, protocolaram hoje, na sede da Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, uma representação contra os deputados federais gaúchos Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Alceu Moreira (PMDB-RS). O documento, assinado por diversas organizações indígenas e da sociedade civil, solicita que os parlamentares sejam investigados por crimes previstos no Código Penal, como incitação pública ao crime, apologia ao crime ou criminoso, formação de quadrilha ou bando e racismo ou injúria qualificada.
A ação foi baseada em declarações gravadas em dois vídeos, divulgados pelas redes sociais nas últimas semanas, em que os deputados proferem discursos que ferem a ética parlamentar, incitando os agricultores à violência e fazendo declarações preconceituosas.
Segundo Lindomar Terena, liderança do Mato Grosso do Sul e coordenador nacional da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), autoridades constituídas não podem agir de modo preconceituoso contra indígenas e outras minorias do povo brasileiro.
“No nosso entendimento, esta atitude viola nossos direitos. Ao invés de incitar a violência dos pequenos produtores contra os indígenas, estes deputados têm a obrigação de apresentar soluções para resolver os impasses. Eles devem exigir o cumprimento da lei, que determina a demarcação de todas as terras indígenas, e não tentar mudar a lei para o benefício próprio e de alguns poucos privilegiados. Isso nós não vamos permitir”, garantiu.
Após ampla repercussão negativa de sua fala em vídeo gravado durante audiência pública com trabalhadores rurais em Vicente Dutra, o deputado Heinze afirmou que suas palavras foram “força de expressão”. Uma outra gravação, no entanto, feita durante o chamado Leilão da Resistência, realizado no dia 7 de dezembro em Campo Grande (MS), evidencia que sua fala não foi um deslize, como ele quis dar a entender, mas sim um discurso discriminatório premeditado e recorrente.
  • Assinam a representação as seguintes organizações indígenas: Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal (Arpipan), Articulação dos Povos Indígenas 
  • do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia (Coiab), Conselho Aty Guassu Guarani Kaiowá e o Conselho do Povo Terena.
Além delas, também assinam: o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), o Instituto Socioambiental (ISA), o Greenpeace e a Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (Conaq).
“Em um momento em que as tensões e conflitos no campo já estão exacerbados, discursos que incentivam ainda mais violência não contribuem para a solução do problema, gerando ainda mais caos e desinformação. Por trás de declarações como essas se escondem os interesses de grupos minoritários de poderosa influência política e econômica, que querem se apropriar da riqueza natural contida nas terras indígenas, que só existem porque são preservadas pelos índios. Todos que defendem a democracia e os direitos humanos fundamentais devem se posicionar a favor do direito territorial dos povos tradicionais, garantido pela Constituição Federal”, afirma Tica Minami, coordenadora da Campanha Amazônia do Greenpeace.
Após serem recebidos na Procuradoria Geral, os indígenas se reuniram também com a coordenadora da 6a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, Deborah Duprat, e se dirigiram à sede da Advocacia-Geral da União (AGU) para entregar um documento pedindo a revogação da Portaria 303 e realizar uma vigília em protesto contra a medida.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cheia histórica no rio Madeira

As águas não param de subir em Rondônia. O rio Madeira vem batendo quase que diariamente as medições históricas e alcançou, ontem, o marco de 18,43 m, a maior cheia já registrada desde 1997 e que ultrapassa em 2,3 m a cota de emergência determinada pela ANA (Agência Nacional de Águas).
O Greenpeace foi até Porto Velho para acompanhar a cheia do rio que está antecipada uma vez que 95% das cheias acontecem anualmente entre os meses de março e maio.
O bairro Triângulo é um dos mais afetados pela cheia, encontra-se na beira do rio e está cinco km à jusante da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio. Ali, famílias que foram desabrigadas estão vivendo alojadas na  Escola Estadual de Ensino Fundamental Franklin Delano Roosevelt, na qual as aulas estão suspensas para receber moradores que não têm para onde ir.
Herlen da Silva e Silva, 25, divide uma sala de aula com o marido, seus dois filhos e outras cinco pessoas. Na sala estão espalhados colchões, roupas, fogão, televisão e um enorme ventilador para amenizar o clima quente da região. Isso é tudo o que ela conseguiu salvar na enchente. De barco, ela saiu em companhia da cunhada para checar como estava a situação de sua casa: nem mesmo conseguiu alcançá-la, devido ao nível do rio extremamente elevado “A gente não sabe o que vai acontecer. Está tudo mudado depois que a usina veio pra cá”, afirmou Herlen.
Na sala de aula em frente, vive Floriza dos Santos de Sá, 62, moradora do Triângulo há mais de 40 anos. Ela presenciou a cheia de 1997, que era considerada a maior até agora, mas conta que a atual está muito pior. A água já beira a janela de sua casa. “Antes da usina vir pra cá, o rio enchia e alagava um pouco embaixo das casas, mas depois ele ia baixando e a água ia embora. Agora, a gente não sabe se ele vai secar como antigamente ou se ele não vai secar mais.”, disse Floriza.
A elevação do rio provocou também o fechamento da BR 364,  estrada que liga Porto Velho a Rio Branco, deixando o Acre isolado. Para reduzir os impactos da cheia, a hidrelétrica de Santo Antônio teve que desligar 11 das 17 turbinas que estavam em atividade para diminuir a vazão e o volume de água do rio. No entanto, mesmo com esse procedimento o Greenpeace verificou que a água continua atingindo as margens do rio Madeira com força, potencializando um fenômeno natural chamado na região de banzeiro, que causa o desbarrancamento das margens do rio. 
FONTE: GREENPEACE

Como preparar uma muda de Pau-Brasil

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Tendência de desmatamento cai na Amazônia

A tendência de desmatamento da Amazônia caiu 19% entre agosto de 2013 e janeiro de 2014, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Com base em dados do Deter, sistema oficial de alertas para suporte à fiscalização e controle do desmatamento, o anúncio foi feito no início da tarde de hoje, em Brasília, pela ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira, que estava na companhia de todos os secretários dos Estados da Amazônia Legal. O Deter não mede o desmatamento real, mas pode dar sinais de suas tendências.
Quatro meses antes, na primeira medição do desmatamento feita após a aprovação do novo Código Florestal, em novembro do ano passado, era menor a comitiva junto à ministra para anunciar os mais de 5.800 quilômetros quadrados de floresta derrubada no período entre agosto de 2012 e julho de 2013 – um aumento de 28% do desmatamento em comparação com o mesmo período do ano anterior.
“Deter mostra a tendência. Por isso, o anúncio de hoje representa um bom número, mesmo não sendo o suficiente, tampouco definitivo”, disse Marcio Astrini, da campanha da Amazônia do Greenpeace Brasil. “Porém, enquanto o governo continuar promovendo obras de infraestrutura que levam desmatamento e especulação fundiária à Amazônia, afrouxando a legislação que protege a floresta e aceitando negociar com a bancada ruralista, a possibilidade de diminuir Unidades de Conservação e Terras Indígenas já demarcadas, o alarme irá continuar tocando. E se isso ocorre, os números bons de hoje podem não se sustentar no futuro.”
Forte indício desta situação está na fala
da ministra Izabella, que demonstrou preocupação com o retorno de desmatamentos em grandes áreas com mais de mil hectares. Ela também admitiu que "o Brasil ainda não consegue identificar o que é legal e o que é ilegal no desmatamento das florestas". Outro dado alarmante é que, dos 323 alertas de desmatamento registrados no período, 19 encontram-se dentro de Terras Indígenas ou Unidades de Conservação, áreas que deveriam registrar índice zero de desmatamento.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O óleo de palma no seu dia a dia

Você pode até não escutar o barulho das motosserras enquanto toma seu banho ou escova os dentes, mas pode ter certeza: as chances de ter algo diretamente ligado à destruição das florestas na Indonésia em seu banheiro são enormes.
Quer saber como?
Então assista o vídeo, que explica como o desmatamento chega na sua casa por meio dos produtos que utiliza no seu dia a dia.

Assista aqui.
Com uma semana do lançamento do manifesto pelas florestas da Indonésia, já somamos mais de 120 mil vozes fazendo o mesmo pedido: não queremos desmatamento nos produtos que compramos e consumimos diariamente.
As marcas que usamos PRECISAM levar em consideração o impacto que causam no planeta e nas pessoas. Animais raros e comunidades que vivem diretamente da floresta estão sofrendo com o avanço desenfreado do óleo de palma sobre áreas ainda conservadas. Você pode fazer a diferença.
Tivemos grandes conquistas até agora devido à pressão popular. A maior comercializadora de óleo de palma do mundo, a Wilmar, e marcas como L’Oreal, Unilever, Ferrero e Nestlé já se comprometeram publicamente a eliminar o desmatamento de suas cadeias de produção usando apenas óleo de palma com procedência garantida.
Temos ainda um longo caminho pela frente e precisamos de toda a ajuda possível para acabar com a destruição das florestas da Indonésia. Se você já aderiu e fez a sua parte, compartilhe o vídeo e o manifesto com seus amigos e familiares, pedindo para que também sejam parte da campanha.
Conheça também a campanha de florestas no Brasil e a atuação do Greenpeace na Amazônia.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ruralistas atacam direitos humanos


 No dia em que se completa nove anos da morte da irmã Dorothy Stang, um dos símbolos de defesa da floresta e de seus habitantes, a Mobilização Nacional Indígena divulgou imagens que mostram representantes da bancada ruralista protagonizando mais uma cena de afronta pública aos direitos de índios e outras minorias. 
Em vídeo gravado durante uma audiência em Vicente Dutra (RS), parlamentares como os deputados Luís Carlos Heinze (PP-RS) e Alceu Moreira (PMDB-RS) não só incitam a violência contra lideranças indígenas que tentam retomar suas terras invadidas por fazendeiros, grileiros e madeireiros, como também insultam gays e lésbicas, e refoçam o discurso inverossímil acerca da demarcação de terras indígenas para o público de produtores rurais.
Nas imagens, os parlamentares se referem a índios, quilombolas e homossexuais como “tudo o que não presta”, e estimulam agricultores a usarem de segurança armada para expulsar indígenas do que consideram serem suas terras. 
“Nós, os parlamentares, não vamos incitar a guerra, mas lhes digo: se fartem de guerreiros e não deixem um vigarista  desses dar um passo na sua propriedade. Nenhum! Nenhum! Usem todo o tipo de rede. Todo mundo tem telefone. Liguem um para o outro imediatamente. Reúnam verdadeiras multidões e expulsem do jeito que for necessário”, disse o deputado Alceu Moreira. “A própria baderna, a desordem, a guerra é melhor do que a injustiça”, defendeu.
Na tentativa de colocar o público contra o próprio governo, de cuja base eleitoral o seu partido (PMDB) faz parte, ele afirma que o “movimento pela demarcação de terras indígenas” seria uma “vigarice orquestrada” pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Moreira diz também que tal movimento seria patrocinado pelo Ministério Público Federal, o qual, segundo ele, defenderia a “injustiça”. Ao contrário do que sugere, porém, a demarcação de terras indígenas é direito previsto na Constituição Federal, e o governo Dilma é notadamente o que menos demarcou terras desde a Ditadura Militar.
Veja aqui os principais trechos da audiência.
No vídeo, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Luís Carlos Heinze, sugere a ação armada dos agricultores. “O que estão fazendo os produtores do Pará? No Pará, eles contrataram segurança privada. Ninguém invade no Pará, porque a brigada militar não lhes dá guarida lá e eles têm de fazer a defesa das suas propriedades”, afirmou. “Por isso, pessoal, só tem um jeito: se defendam. Façam a defesa como o Pará está fazendo. Façam a defesa como o Mato Grosso do Sul está fazendo. Os índios invadiram uma propriedade. Foram corridos da propriedade. Isso aconteceu lá.”
Integrante do PP, partido que está pleiteando a comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Heinze, não satisfeito, insulta também outras minorias. “Quando o governo diz: ‘nós queremos crescimento, desenvolvimento. Tem de ter fumo, tem de ter soja, tem de ter boi, tem de ter leite, tem de ter tudo, produção’. Ok! Financiamento. Estão cumprimentando os produtores: R$ 150 bilhões de financiamento. Agora eu quero dizer para vocês: o mesmo governo, seu Gilberto Carvalho, também é ministro da presidente Dilma. É ali que estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas. Tudo o que não presta ali está aninhado”, discursou.
Promovida pelo também deputado ruralista Vilson Covatti (PP-RS), que pertence à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, a audiência pública aconteceu em novembro de 2013, e seu tema foi o conflito dos produtores rurais com os indígenas do povo Kaingang, que vivem na Terra Indígena Rio dos Fundos, de 715 hectares.
Em dezembro do ano passado, produtores rurais do Mato Grosso do Sul organizaram um leilão para arrecadar recursos para a contratação de seguranças privados para impedir a ocupação de comunidades indígenas. O evento recolheu mais de R$ 640 mil e foi apoiado pela bancada ruralista. Parlamentares como a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), estiveram presentes e defenderam a iniciativa.
Impunidade na esteira do retrocesso
No dia 12 de fevereiro de 2005, a missionária Dorothy Stang, que trabalhava com pequenos agricultores na região de Anapu (PA), foi assassinada por se posicionar a favor da vida da floresta e de seus defensores. Até hoje, nenhum dos acusados de serem mandantes do crime foi punido. O seu assassinato representa só mais um capítulo de atentados contra índios, quilombolas e outras minorias.
Os que ainda resistem lutam para que as histórias da irmã Dorothy e de outros sejam mais do que meras estatísticas de violência no campo. Eles esperam justiça e governança na Amazônia, para que atitudes como as propostas acima pelos deputados não se tornem a maneira corrente de cessar conflitos fundiários.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

As fotos da maior usina solar do mundo, que começou hoje a gerar eletricidade

Há cerca de um ano, em Abu Dhabi, a Shams 1 recebia o título de maior usina solar do mundo, com seus 258.000 espelhos para coletar a luz do sol. Hoje, esse recorde foi quebrado.

O Ivanpah Solar Electric Generating System, na Califórnia (EUA), reúne 300.000 espelhos com 2 m de altura e 3 m de largura. Eles são controlados por computador, focalizando a luz do Sol até o topo de torres com 140 m de altura. Nelas, a água se transforma em vapor para mover turbinas de energia.

Esta é a maior usina de energia solar do mundo, e pertence às empresas NRG Energy, BrightSource Energy e Google – a gigante das buscas investe há tempos em energia limpa. A usina começou hoje a gerar eletricidade, após resolver questões regulatórias e problemas jurídicos.

O anúncio oficial lista as vantagens da energia solar:

O Ivanpah Solar Electric Generating System já está funcionando, e leva eletricidade solar para clientes na Califórnia. Em plena capacidade, as três torres com 140 m de altura produzem um total bruto de 392 megawatts (MW) de energia solar. Isto é eletricidade o bastante para 140 mil casas na Califórnia, que recebem energia limpa e evitam 400.000 toneladas métricas de CO2 por ano – o equivalente à remoção de 72 mil veículos da estrada.

A usina se estende por um terreno de 13 km² que pertence ao governo americano, próximo à fronteira entre os estados da Califórnia e Nevada. E ela é linda demais. Confira as fotos





quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Quilombo do Grotão inova com energia solar

Localizado na Serra da Tiririca, em Niterói, o Quilombo do Grotão irá unir tradição e inovação. Desde a década de 20, esta tradicional comunidade é um símbolo de resistência cultural e ambiental e, dessa forma, foi escolhida para receber a instalação de um sistema de energia solar.
Conciliando desenvolvimento sustentável e a preservação da cultural popular local, o projeto promove o uso de uma fonte de energia limpa e renovável e fará com que a comunidade tenha acesso à eletricidade.
Além de trazer benefícios ambientais e econômicos, o projeto Quilombo Solar ainda trabalhará com educação. Vinte jovens residentes do Engenho do Mato receberão aulas sobre energia elétrica, energia solar e como instalar as placas solares em um das casas da comunidade. Este é um projeto que demonstra os inúmeros benefícios da energia solar como, por exemplo, o ingresso de jovens em empregos verdes.
Para que o projeto saia do papel está sendo feito um financiamento coletivo.
Veja o vídeo.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Campanha da TNC aborda origem e conservação da água.

A Grande São Paulo consome, hoje, 4% a mais de água do que há disponível nos reservatórios que a abastece. Se nenhuma ação for tomada no curto prazo, em menos de 10 anos, este percentual poderá ser quadruplicado, podendo a população e a indústria vir a sofrer as consequências da falta deste recurso vital.
O que você está fazendo a respeito?
Se a resposta for “nada” ou “não muito”, provavelmente será porque grande parte das pessoas que habitam os centros urbanos mal sabe de onde vem a água que consome no dia a dia, logo, não estabelece uma relação de proximidade com a questão ou um compromisso de protegê-la.
Reconhecer a origem da água que abastece uma cidade ou município é o primeiro passo para se elevar a conscientização e para se planejar ações adequadas de proteção dos recursos hídricos.
Afinal, você sabe “De onde vem a sua água”? É com esta provocação que a TNC pretende mobilizar os moradores da maior cidade do país a fiscalizar e cobrar por medidas para proteção de suas principais fontes de abastecimento: os rios e lagos que compõem as bacias hidrográficas do PCJ (formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e do Alto Tietê, que vêm sendo gravemente impactados pela intensa urbanização, poluição e degradação dos ecossistemas naturais.
A Campanha De onde vem a sua água, produzida pela Agência África (Grupo ABC), faz parte de um esforço que a TNC vem empreendendo desde 2006 para demonstrar que a conservação e a restauração das matas ciliares é parte fundamental de uma solução economicamente viável para assegurar a disponibilidade de água limpa para a população da Região Metropolitana de São Paulo.
As florestas têm uma importância vital na proteção dos mananciais, pois são elas as responsáveis por filtrar a poluição e estabilizar o clima e os fluxos de água. Sem o bloqueio da vegetação, a chuva e os ventos levam terra, lixo e outros sedimentos para dentro dos rios, que se enchem de entulho e passam a ficar cada vez mais rasos, processo conhecido como assoreamento. Com o tempo, a quantidade de água diminui e a qualidade piora.
“É isso que vem acontecendo em São Paulo: as bacias hidrográficas não conseguem mais prestar o ‘serviço’ de fornecer água limpa e em quantidade suficiente para a população e para a indústria, assim como as soluções da engenharia, que envolvem obras de construção de novas estações de tratamento e tubulações, não conseguem, sozinhas, responder ao aumento de demanda por água. Por isso, é necessário melhorar a infraestrutura verde, isto é, é preciso proteger a vegetação.”, explica João Campari, diretor do Programa de Conservação da Mata Atlântica e Sanavas Centrais da TNC.
Com a campanha, a organização e seus parceiros esperam despertar o interesse da população sobre a origem da água que chega às suas casas, alertando-a para a importância da preservação ambiental e, assim, ampliar a participação pública nesse debate. “A água com a qual você lava seus alimentos ou dá banho nos seus filhos não vem da torneira nem da companhia de água. A água que consumimos é proveniente de um rio que nasce há quilômetros de distância. Precisamos conhecê-lo para poder e querer protegê-lo”, finaliza Campari.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Seja um amigo da natureza!


Criatividade em pratos de comida, po Hong Yi.

Certos pratos, antes de serem apreciados com o paladar, alimentam nossa visão, seja pela disposição, formato ou cores que apresentam.
A artista e arquiteta malasiana Hong Yi explorou um pouco mais este conceito ao fazer sobre os pratos, verdadeiras obras de arte utilizando alimentos.
Confira alguns de seus criativos pratos:















Filhote de girafa saudável é sacrificado em zoológico de Copenhague.















Um filhote de girafa de um ano e meio em perfeito estado de saúde foi sacrificado neste domingo em um zoológico de Copenhague, apesar dos protestos dos defensores dos animais na Dinamarca. O porta-voz do zoológico, Tobias Stenbaek Bro, afirmou
que o filhote, de nome Marius, foi abatido com uma pistola no início da manhã. Após a morte, o zoológico realizou uma necropsia à qual os visitantes estavam autorizados a assistir.
O corpo despedaçado do filhote será utilizado para alimentar outros animais do parque. Stenbaek Bro explicou que o zoológico não esperava a comoção provocada pelo destino do animal. "As pessoas têm o direito de protestar, mas é claro que nos surpreendeu", disse. O zoológico explicou na quarta-feira em seu site que não poderia deixar a girafa crescer para evitar a consanguinidade entre exemplares desta espécie.
As opções de castração ou reintrodução na natureza foram descartadas por seus possíveis efeitos adversos, assim como a transferência de Marius a outro centro da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (EAZA), por incompatibilidade genética.
As duas principais associações dinamarquesas de defesa dos animais, Dyrenes Beskyttelse e Anima, ignoraram a campanha a favor do filhote de girafa, que recolheu milhares de assinaturas na internet. Um zoológico sueco informou no sábado ao jornal Expressen ter solicitado sem sucesso a transferência de Marius.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A importância das grandes árvores.

Um artigo publicado na revista Nature (leia aqui, em inglês), uma das mais prestigiadas publicações do meio acadêmico, demonstrou que árvores grandes e maduras têm um importante papel para ajudar a regular a quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera.
Até agora pensava-se que só as jovens florestas capturavam carbono da atmosfera, durante seu crescimento, enquanto as mais antigas, chamadas de florestas primárias, apenas armazenavam esse carbono. No entanto, vários estudos recentes têm demonstrado que as florestas primárias intactas também captam o carbono da atmosfera.
Os pesquisadores descobriram que a absorção de carbono das árvores aumenta continuamente com o seu tamanho, porque a área total da folha aumenta à medida que ela cresce. Isso permite que as árvores mais antigas e de maiores dimen
sões absorvam mais carbono da atmosfera.
Os autores do estudo advertem, no entanto, que as florestas têm dinâmicas complexas: árvores de grande porte estão sujeitas a taxas de mortalidade mais elevadas do que as árvores mais novas; e o número de árvores em uma determinada área pode ser maior em uma floresta jovem. Ainda assim, fica evidente que as grandes árvores antigas são muito importantes, não só para a biodiversidade, mas também para a absorção e o armazenamento de carbono.
O duplo golpe do desmatamento
As florestas, além de serem ricas em biodiversidade e fornecerem serviços essenciais para o ecossistema, armazenam aproximadamente 300 bilhões de toneladas de carbono – cerca de 30 vezes o montante anual de emissões causadas pela queima de combustíveis fosseis. O problema é que, quando elas são degradadas ou destruídas, esse carbono é liberado na atmosfera. Para piorar, grande parte do desmatamento ocorre em florestas primárias, que contém essas árvores mais antigas. 
Portanto, esse novo estudo evidencia o duplo golpe que o desmatamento causa para as florestas: ele não só libera carbono na atmosfera, contribuindo para os efeitos de mudança climática, como também remove uma superfície capaz de absorver as emissões de carbono da humanidade. Daí a importância de lutar para acabar com a destruição de nossas florestas.
O Greenpeace já está em campanha pelo desmatamento zero. Você também pode nos ajudar: assine a petição pela lei do Desmatamento Zero.

Dia Nacional do Gráfico.


A Croma reconhece e parabeniza os profissionais de impressão, sem eles nosso mundo não teria a mesma cor!
Muito Obrigado.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Nosso novo site está no ar.


Acesse aqui.

Guia da nova Lei Florestal está disponível para download gratuito.
















O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) acabam de lançar um guia para aplicação e implementação do novo Código Florestal. A publicação -  que também contou com colaborações da Fundação SOS Mata Atlântica em sua revisão – já está disponível para download gratuito no site da Imaflora.
O principal objetivo do Guia é contribuir para a implementação da Nova Lei Florestal no Brasil. Por isso, o Imaflora e o Ipef uniram-se para explicar a nova Lei Florestal ao produtor rural e a outras organizações da sociedade brasileira, atuantes no meio rural. Ao apresentar os principais conceitos, as definições e os requisitos da nova Lei, o Guia busca que ela seja entendida e implementada, contribuindo assim o seu objetivo de contribuir para o Desenvolvimento Sustentável.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Shell não vai explorar Ártico este ano.

Um dos diretores executivos da Shell, Ben van Beurden, anunciou nesta quinta-feira, em Amsterdã, que a companhia vai suspender os planos de explorar petróleo no Ártico em 2014, na região do Alasca. A decisão veio após grupos de indígenas e ambientalistas terem entrado com ação na Justiça americana, que decidiu exigir mais informações sobre os projetos.
Somente no último mês de dezembro, mais de 150 mil pessoas enviaram mensagens a Ben van Beurden pedindo que ele cancelasse os planos de perfuração da Shell no Ártico, e admitisse que não há tecnologia segura o suficiente para se explorar aquela região.
“A escolha da Shell de se aproximar do Ártico foi um erro de grandes proporções. A empresa gastou uma montanha de dinheiro e tempo em um projeto que não lhes trouxe nada além da má reputação e fama de incompetência”, afirmou o coordenador da campanha do Ártico no Greenpeace Internacional, Charlie Kronick. “A única decisão sensata neste momento é dar um ponto final nos planos de explorar a região no futuro”.
“A desistência da Shell de explorar o Ártico está sendo acompanhada por outras petrolíferas, que devem concluir que a região é muito remota, hostil e icônica para ser explorada economicamente”, disse Kronick. “Milhões de pessoas ao redor do mundo ajudaram a jogar luz sobre a exploração do Ártico, e isso começou a arranhar a imagem da Shell. Vamos continuar fazendo pressão enquanto a empresa não desistir definitivamente dos seus planos para aquela área”.
Desde 2003,a Shell já desembolsou mais de US$ 5 bilhões em seu programa no Alasca, e falhou nas tentativas de exploração após uma série de erros que poderiam ter resultado em grandes desastres nos últimos anos.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Quantos balões de poluição seu carro enche? Projeto #3segundosorg

Um dos problemas das grandes cidades é realmente a poluição. Cerca de sete milhões de carros circulam por São Paulo todos os dias. A poluição provocada pelos veículos causa cerca de 4,5 mil vítimas fatais por ano na cidade, quase o triplo de pessoas mortas em decorrência de acidentes de trânsito, por exemplo. 



Veja o vídeo: 







São os carros os responsáveis por 90% da poluição do ar em toda a capital. E para fazer com que as pessoas enxerguem esse problema quase invisível, a agência TUDO resolveu criar o projeto intitulado "3 Segundos" utilizando bexigas, um adaptador e o carro para alertar aos motoristas. 

Através de um medidor foi constatado que em apenas três segundos foi possível encher uma bexiga, em quinze minutos encheram 300 bexigas, além de cada hora com o veículo ligado, 1200 bexigas se enchem de gás. O resultado disso foi bastante visível ao contrário do problema. Ao final, a campanha termina com a mensagem dizendo para as pessoas usarem o carro de forma consciente e utilizar meios de transporte alternativos, pois isso ajuda a melhorar o trânsito e o ar que respiramos.

Conheça o projeto: 3segundos.org/